segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ESTERÓIDES ANABÓLICOS – RASGANDO O VERBO!

esteróides-anabólicos

Acredito que este deva ser o mais longo dos artigos que já tenha tido que escrever, pois muitas são as questões e dúvidas em relação aos ESTERÓIDES ANABÓLICOS! MAS ATENÇÃO! NÃO ESTOU FAZENDO E JAMAIS FAREI APOLOGIA AO USO DE DROGAS! Vamos apenas tentar desmistificar de forma clara e o mais objetiva possível o que temos visto em relação ao “uso” de Esteroides Anabólicos (EAs).
As drogas e não apenas os EAs são um fato em nossa sociedade moderna. As drogas já demonstram ser e provavelmente continuarão a representar um recurso importante na salvação do homem. Elas têm a capacidade de prolongar a vida, melhorar a qualidade da vida e – sim – aprimorar a performance atlética. O ABUSO E O MAU USO DOS ESTERÓIDES ANABÓLICOS no esporte provém em grande parte da ignorância dos atletas que tentam conseguir benefícios por este meio. Entretanto, o fato é que os EAs vieram para ficar! A história já comprovou isto. Independente dos posicionamentos pessoais de cada um em relação às drogas no esporte é evidente que todos conhecem esta droga tão abusada e, com esperanças, TENTAM MINIMIZAR os riscos envolvidos tirando vantagem dos dados científicos assim como das experiências de outros atletas. Não que sejam poucos são os médicos que possuem conhecimento de causa suficiente para acompanhar de maneira adequada; o problema é “acham” caro manter um controle clínico correto! ASSIM CABE UMA PERGUNTA… QUANTO VALE A SUA VIDA??


O PROBLEMA ÉTICO


Com base em extensivas fontes da literatura mundial e cuidadosa análise sobre as alegações pró e contra a eficácia dos EAs para o aprimoramento da performance física do ser humano, a posição do American College of Sports Medicine é que:
1) A administração de esteróides anabólico-androgênicos em seres humanos saudáveis com idade abaixo de 50 anos em doses terapêuticas aprovadas pelo médico não acarreta por si só qualquer melhoria significativa na força, resistência aeróbica, massa corporal magra ou peso corporal.
2) Não existe prova científica conclusiva de que doses extremamente grandes de esteróides anabólico-androgênicos ajudem ou prejudiquem a performance atlética.
3) O uso prolongado de esteróides anabólico-androgênicos orais (derivados alquelantes de testosterona) resultou em distúrbios hepáticos em algumas pessoas. Alguns desses distúrbios são aparentemente reversíveis mediante a interrupção do uso da droga , mas outros não.
4) A administração de esteróides anabólico-androgênicos em seres humanos do sexo masculino pode ocasionar a diminuição do tamanho do testículo e sua função e um decréscimo na produção de espermatozóides. Embora estes efeitos sejam aparentemente reversíveis quando usadas pequenas doses de esteróides por curtos períodos de tempo, a reversibilidade dos efeitos quando são usadas grandes doses por longos períodos de tempo ainda não está provada.
5) Devem ser feitos mais esforços sérios e continuados no sentido de educar os atletas masculinos e femininos, treinadores, professores de Educação Física, médicos, instrutores e o público em geral com respeito aos efeitos inconsistentes dos esteróides anabólico-androgênicos no aprimoramento da performance física dos seres humanos e dos perigos em potencial de ingestão de algumas formas destas substâncias, especialmente em grandes doses por períodos prolongados.
OK! Mas a decisão do uso, por mais que se fale contra, passou a ser completamente pessoal, especialmente entre frequentadores de academias e tanto homens quanto mulheres que buscam o máximo desenvolvimento a qualquer custo! AÍ É QUE MORA O PERIGO VERDADEIRO! Pois, aqui encontramos os maiores índices de MAU USO e ABUSO DA DROGA porque essa estúpida mentalidade de “vencer a qualquer custo” tende, com bastante frequência, a alimentar a síndrome ignorante de que “SE POUCO É BOM, MAIS É MUITO MELHOR”.


O QUE SÃO OS ESTERÓIDES ANABÓLICOS?


Para se entender o que são realmente os EAs, é preciso definir alguns termos primeiro. A palavra “metabolismo” refere-se a todas as funções do corpo envolvidas na produção, manutenção ou destruição de tecido e da energia. Os processos de construção (ou processos “miotrópicos”) são citados como “ANABOLISMO” enquanto os processos de quebra, “CATABOLISMO”. Assim os efeitos “anabólicos”, no que se refere aos EAs, são aqueles que envolvem a síntese proteica para a reparação e crescimento do músculo.
Existem muitos “hormônios” diferentes no corpo, sendo vários com alta atividade anabólica como o Hormônio do Crescimento, Insulina, IGF-1 e etc.. De modo geral, os hormônios são substâncias químicas que agem como reguladores produzidos por vários órgãos, glândulas ou tecidos, cuja função é coordenar as funções do corpo, como o crescimento, a reparação do tecido, ciclos de reprodução e outros aspectos do processo físico e mental. O hormônio masculino a “Testosterona”, tem duas funções primordiais. A primeira é estimular o desenvolvimento e manutenção das características sexuais secundárias masculinas (como o pêlo facial, timbre de voz, distribuição e quantidade de gordura no corpo e outras características associadas aos traços masculinos). Esta é a chamada função “ANDROGÊNICA” da Testosterona. As funções “ANABÓLICAS” da Testostrona (mencionadas acima) incluem o desenvolvimento e manutenção da musculatura grande característica do sexo masculino. Assim sendo, os EAs são compostos químicos de derivação sintética que imitam os efeitos anabólicos da Testosterona enquanto, ao mesmo tempo, miminiza os efeitos androgênicos. Esta minimização dos efeitos androgênicos e maximização dos efeitos anabólicos é conseguida EM PARTE através da manipulação, em diversas formas, da estrutura da molécula base de hidrocarbono da Testosterona. EU DISSE… EM PARTE… pois muitos dos efeitos androgênicos permanecem e estes são os que apresentam o maior potencial de danos orgânicos!


COMO FUNCIONAM OS ESTERÓIDES ANABÓLICOS?


Uma vez na corrente sanguínea, por via oral, cápsulas de implante, sublingual ou injetáveis, os EAs encontram o caminho para as células musculares do indivíduo, onde exercem sua influência ativadora nos genes responsáveis pela síntese proteica. Mais ou menos da mesma forma de funcionamento da Testosterona, eles se agrupam fisicamente num SÍTIO RECEPTOR ESPECÍFICO na célula, e estimulam o ADN no sentido de fazer com que o Ribossoma celular fabrique grandes quantidades de proteínas que compõem a Actina e Miosina dentro das células musculares e assim aumentando a força e volume destas.
Entretanto, junto com a administração de EAs uma alimentação altamente equilibrada fornecendo nutrientes suficientes para que os processos anabólicos se completem! Trocando em miúdos, de nada adianta tomar a droga que for se a dieta não estiver de acordo e o pior, se for rica em gorduras, sódio e álcool; coitado do seu Fígado e Rins! ONDE ESTÁ SEU NUTRICIONISTA NUMA HORA DESSAS?? AHHH… é caro também! ÓTIMO, prepare-se para a “ROLETA RUSSA” que estará jogando!
Também parece haver razões para crer que deva existir uma necessidade do organismo antes que ocorra a síntese proteica. A necessidade refere-se aparentemente ao uso clínico de esteróides em casos como anemia ou má nutrição onde é preciso maior síntese proteica. Mas em atletas e pessoas saudáveis, a necessidade é “CRIADA” através de um treinamento extremamente pesado. Vou repetir este ponto: os EAs estarão próximos da inutilidade para promover o aumento da força ou volume muscular sem a alimentação adequada, aminoácidos suficientes (proteína) e um treinamento de musculação pesado e em períodos regulares. Contudo, nem todas as moléculas de EAs atingem os sítios receptores das células. A maioria flutua na corrente sanguínea até que se quebram em 17-cetosteróides através do Fígado (hidrolizados) ou mesmo quando se encontram no sangue (modificados em estrogênios ou aromatizados). Acredita-se que estes “produtos derivados” sejam responsáveis pelos “efeitos colaterais” dos EAs ainda em algumas formas desconhecidas. De qualquer modo, para diminuir a rápida inativação dos EAs pelo Fígado, os cientistas logo descobriram que o acréscimo de um substituto alcil na posição do 170 carbono da molécula esteróide aumentou bastante a vida da molécula. Novamente, contudo, nesta alteração não tem confirmação científica e pode ser responsável por inúmeros efeitos colaterais não-desejados que acompanham o uso de esteroides.


EFEITOS COLATERAIS PELO USO DE ESTERÓIDES ANABÓLICOS


Quem “está ligado” já ouviu falar nos efeitos colaterais dos EAs. As “conversas” dentro da academia e a bula dos EAs parecem ser a principal fonte desta informação, ou, bem possível e mais frequente, a experiência pessoal de uso da droga automedicada durante anos alertou o usuário quanto aos efeitos colaterais pessoais não-desejados.
Alguns dos perigos, pelo uso de esteróides, estão aqui relacionados sem ordem de importância ou gravidade:
ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO HEPÁTICA – o metabolismo do carboidrato; o metabolismo da proteína; o metabolismo do lipídio (gorduras) e a eliminação, desintoxicação ou inativação de substância como a uréia, as bactérias, os hormônios (ex. esteróides anabólicos) e outras matérias nocivas são funções do fígado. Os testes de laboratório que detectam a interrupção dessas funções serão discutidos mais adiante neste manual. Dentre os atletas que usam esteróides, os efeitos das interrupções da função do fígado a longo prazo são desconhecidas. Os efeitos a curto prazo foram mínimos e reversíveis ao cessar o uso de esteróides. Contudo, pode ocorrer a hepatite tóxica causada pelo uso continuado de esteróides e diuréticos (amacídio).
PREJUÍZO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR – os fatores de coagulação do sangue são por vezes interrompidos. O metabolismo da glicose, dos triglicerídeos e colesterol ficam prejudicados potencialmente levando à aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias). Também, os níveis de depósito de glicose no sangue e tolerâncias à glicose podem ficar reduzidos (perigoso ao diabético e pré-diabético). O aumento da secreção de insulina pode também contribuir para a aterosclerose. Outro fator em potencial para a aterosclerose é o aumento dos níveis de cortisona, aumentando assim a concentração de cortisona no sangue. Uma hipótese interessante quanto ao aumento do nível de cortisona é que como esta é o principal hormônio de stress do corpo, os atletas são capazes de treinar mais. Esta pode ser a vantagem denunciada pelos atletas que usam esteróides via oral sobre os que injetam a droga, capacitando-os a treinar mais e possivelmente obter melhores ganhos de força e volume. Muito embora as taxas desses fatores no hemograma retornem ao normal após a interrupção do uso da droga, os efeitos a longo prazo dessas mudanças ainda são obscuros. Como as doenças cardiovasculares são, disparado, a principal causa de morte nos EUA, os efeitos causados pelos esteróides anabólicos (direta ou indiretamente) no sistema cardiovascular são considerados, por muitos, como o efeito mais grave e potencialmente perigoso dentre todos os efeitos colaterais relatados.
HIPERTENSÃO ARTERIAL – a pressão sanguínea elevada por um período prolongado é conhecida como o predisponente potencial das doenças cardiovasculares. O esteróide anabólico é com frequência acompanhado de consideráveis aumentos da pressão arterial. Acredita-se que o equilíbrio fluido/eletrólito esteja relacionado com a hipertensão. Muitos atletas (talvez a maioria) apresentam edema (retenção de água) que variam de discreto a grave quando usam esteróides. A natureza exata deste efeito colateral é desconhecida, embora especula-se que seja resultante do efeito do esteróide no córtex adrenal. Os hormônios secretados pelos córtex adrenal representam um papel importante na manutenção do equilíbrio de quitação do eletrólito no corpo. Como acontece com a função do fígado e do sangue, a pressão arterial geralmente volta ao normal cessando o uso do esteróide, mas os feitos a longo prazo ainda é uma incógnita. Pode ser que o aumento de volume corporal faça que o coração trabalhar. Sabe-se que esteróides aumentam tanto os níveis de potássio como de nitrogênio, que podem aumentar a pressão arterial.
ALTERAÇÕES NO PROCESSO REPRODUTOR – quando os esteróides são administrados via oral ou injetáveis, não existe mais necessidade de secreção da quantidade normal de testosterona. O FSH (hormônio estimulante dos folículos) e o ICSH (hormônio das células intersticiais), que são secretados pela glândula pituitária, ficam reduzidos quando existe uma quantidade suficiente de testosterona. Como resultado o testículo se atrofia e ocorre a diminuição na contagem de espermatozóides. Em animais, a redução prolongada de FSH e ICSH é conhecida por causar interrupção na capacidade da glândula pituitária em produzir estas gonadotropinas. De qualquer forma, este efeito, assim como a diminuição dos testículos, a produção de testosterona e a produção de espermatozóides são reversíveis cessando o uso do esteróide. A libido (performance sexual – a capacidade de chegar à ereção – para ser mais exato) parece ficar alterada em níveis variáveis ou não apresentar alteração alguma. As mudanças da libido (aumentos ou dimnuições) aparecem com frequência com grandes doses de esteróides anabólicos. Volta-se à normalidade com a interrupção da droga.
AUMENTO DA AGRESSIVIDADE – um efeito extremamente comum no uso de esteróides (especialmente os esteróides com componente androgênico relativamente elevado) é o aumento da agressividade. A testosterona é conhecida como o fator de maior contribuição no nível de agressividade do homem em relação à mulher. Além disso, estudos mostram que os prisioneiros que foram condenados por crimes de violência possuíam níveis significativamente mais altos de testosterona que os condenados por crimes não-violentos. Sabe-se que os usuários de esteróides são conhecidos por terem se tornado altamente violentos e agressivos quando sob efeito de altas doses da droga, especialmente as de alta androgenicidade, e também antes das competições quando o uso de esteróides está anormalmente alto. As consequências social e psicológica desta mudança de comportamento são graves – famílias arruinadas, rompimento de amizades e uma série de outras circunstâncias sociais deploráveis decorrentes do abuso do esteróide. O problema do aumento da agressividade é considerado como o efeito colateral mais perigoso associado ao mau uso do esteróide. Enquanto os níveis de agressão voltam ao normal com a interrupção da droga, os efeitos residuais na maior parte das vezes persistem, mesmo que somente na lembrança das pessoas queridas pelo usuário.
DESENVOLVIMENTO DO TECIDO MAMÁRIO EM HOMENS – chamado de “ginecomastia”, o tecido mamário abaixo do mamilo é acompanhado de sensibilidade (dolorosa) ao toque. Parece haver uma resposta variada a este respeito, causada por alguns esteróides, mas outros não. a síndrome aparece mais comumente com altas doses de esteróides, especialmente os de altos componentes androgênicos. Os mamilos voltam ao normal após a interrupção da droga que estiver causando o problema. Contudo, por vezes aparecem nódulos que precisam ser removidos cirurgicamente.
EFEITOS VIRILIZANTES – os efeitos androgênicos dos esteróides (ou efeitos virilizantes) incluem funções como o crescimento das vesículas seminais, do pênis e da próstata, engrossamento das cordas vocais (voz mais grave), aumento da quantidade de áreas de pêlos no corpo e genitália, oleosidade da pele (produzindo acne) e aumento (ou excitação inicial) da performance sexual, geralmente potencializados pelo uso de esteróides em adolescentes. Também existe outro possível efeito colateral – a ossificação prematura dos ossos longos (talvez resultando num crescimento ligeiramente surpreendente na estatura).
As mulheres (especialmente as mais jovens) podem experimentar sintomas semelhantes, incluindo a dilatação do clitóris e o fluxo menstrual interrompido ou irregular. Muito embora a menstruação volte ao normal quando cessa a ingestão da droga, outros efeitos virilizantes permanecem – não são reversíveis.
Alguns atletas apresentaram aumento no crescimento de pêlos do peito e mesmo alegaram ter diminuído a queda de cabelo ou cessado com o uso de esteróides. Também foi observado um engrossamento dos pêlos faciais em homens usuários de esteróides.
SUSCETIBILIDADE DE LESÃO NO TECIDO CONECTIVO – embora não apresentado em qualquer estudo científico controlado, a experiência parece demonstrar que se os esteróides são usados por principiantes no mundo da musculação, sua força e volume muscular aumentam com muito mais rapidez do que os tecidos tendinosos e conectivo acompanhantes. Acredita-se que isto ocorra por causa do suprimento sanguíneo pobre do tecido conectivo quando comparado ao tecido muscular. Com o aumento excessivo de força no músculo, o esforço extremo (o que geralmente acontece em muitos esportes – especialmente no levantamento de peso) pode e frequentemente causa a ruptura do tecido conectivo. Os atletas geralmente acham que um ano ou dois de treinamento intenso deve preceder ao uso de qualquer esteróide anabólico, na esperança de aproximar a relação entre a força do músculo e os tendões a um equilíbrio mais razoável. Depois, outro ano de treinamento pesado é recomendado antes do esforço máximo.
DEGENERAÇÃO DO TECIDO MUSCULAR – muitos usuários de esteróides anabólicos (especialmente a testosterona) que passaram a experimentar um número acima do normal, começaram a especular que o aumento da suscetibilidade à lesão é devido ao uso prolongado de testosterona. Foi sugerido que este aumento de suscetibilidade era por causa da diminuição da viscosidade no músculo, embora não existam dados científicos disponíveis para comprovar esta alegação. Seja qual for a causa para o aumento de propensão do rompimento do músculo, trata-se de um fato irrefutável e que pode ser resultante ou não do uso de esteróides por um período prolongado. Alguns estudos eletromiográficos indicam que os aumentos de volume produzidos por esteróides resultam em tecido “anormal”. Pode ser que este tecido seja estruturalmente mais fraco.
AUMENTO DA SUSCETIBILIDADE ÀS INFECÇÕES, PERDA DE PESO E FORÇA APÓS A INTERRUPÇÃO DO USO DE ESTERÓIDES ANABÓLICOS – esta síndrome parece ser resultado do que os cientistas chamam de “balanço nitrogenado negativo”. Após haver cessado o uso da droga, o corpo ainda não voltou ao normal quanto à secreção de testosterona e gonadotropina, havendo uma perda de nitrogênio maior do que o normal, especialmente se a pessoa insistir no treinamento pesado durante este período. Com o balanço nitrogenado negativo, não ocorre a sintetização suficiente de proteína para afetar a recuperação.
ENRIJECIMENTO E SENSIBILIDADE NAS ARTICULAÇÕES – ao interromper o uso de esteróides, geralmente ocorre o enrijecimento de alguma articulação acompanhado de fortes dores. Não se conhece a causa para este problema, mas algumas pessoas acreditam que é devido ao treinamento excessivo durante o período de balanço nitrogenado negativo (que pode durar até três meses). A consequência mais séria da dor articular é a interrupção do treinamento. Alguns levantadores experimentados recomendam a diminuição gradativa da dosagem, antes da interrupção total, para combater a sensibilidade dolorosa das articulações.
OUTROS EFEITOS COLATERAIS – muitos outros efeitos colaterais têm aparecido na literatura assim como em entrevistas (casos clínicos). Embora a maioria seja rara ou ainda não observada em atletas saudáveis, eles devem ser mencionados: hepatite (agulha infectada), câimbras, câncer, cefaléias, náuseas e distúrbios gastrintestinais, tendência a sangramento nasal, sonolência, sensação de bem-estar, interrupção da função da tireóide, perda ou aumento de apetite, irritação intestinal (sangue nas fezes), tontura, e, em alguns casos, redução da massa magra (possivelmente devido a má alimentação durante a dieta para redução de gordura).

RESUMO DA ÓPERA: Considerando que apenas um “idiota” iria desprezar estes avisos e contraindicações (sem contar os outros possíveis efeitos colaterais mencionados), somente um “alarmista” ficaria perturbado com as infindáveis histórias macabras e invenções fantásticas que existem por si a respeito dos “perigos mortais” causados pelo uso de EAs. A verdade parece ser (SOMENTE PARECE) que a curto prazo os EAs são relativamente seguros desde que sejam tomadas as precauções com relação aos fatores enumerados entre os efeitos colaterais e pelos fabricantes, através das bulas com avisos e contraindicações e DEVIDOS CUIDADOS MÉDICOS! Somente após cuidadosa avaliação (feita pelo médico), o equilíbrio risco-benefício é que alguém deveria ter condições de decidir se usará ou continuará usando!

Fonte: dicasdetreino.com.br

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